Ronco


Tradicionalmente, aceitava-se o roncar durante o sono como uma fatalidade intratável. Além disso, como algo banal, inocente, inócuo.

A verdadeira face do ronco talvez seja a de um sinal de alerta, de um fator de risco, de um indicador do estado neuromuscular do paciente. Evitar considerá-lo apenas humorístico representa o primeiro passo para o entendimento de sua complexidade.

O fenômeno central para o surgimento do ronco consiste na garganta flácida. O tonus dos músculos da garganta se reduz, levando progressivamente ao contato das paredes que gera vibração e o ruído característico. O sono, além de provocar relaxamento muscular, altera a coordenação entre as contrações do diafragma e dos músculos da garganta.

Normalmente, a inspiração inicia pelos músculos da asa do nariz e propaga-se pela faringe, laringe e parede torácica, até alcançar o diafragma. Suspeita-se que os roncadores sofram uma perda dessa coordenação herdada geneticamente.

Além disso, fatores anatômicos como :obesidade, queixo pequeno(retrognatia), mordida estreita, céu da boca (palato) em formato de ogiva, amígdalas e adenóides aumentadas,um pescoço largo onde é considerado normal 39cm mulher e 42 cm no homem .Em suma tudo que estreite a passagem do ar e facilite o contato entre as paredes da garganta ,propiciará o ronco.

O ronco é o sinal de alerta  para que possamos investigar a SAHOS (Sindrome da apneia e hipopneia do sono)ou seja paradas respiratórias durante o sono ,que é extremamente prejudicial  e tem muitas consequencias graves ,sendo considerada hoje como uma doença de saude publica !

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